sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

SAÚDE E PREVENÇÃO 3 - 28-02-09

A BUSCA DE TRATAMENTO - a doutora Eliana pediu-me que fizesse um ultra som da próstata e região da bexiga. Quando levei o resultado do exame a doutora Eliana tinha viajado em férias. Procurei outro médico e fiquei muito decepcionado com ele. Esse médico mandou que eu repetisse o exame e fizesse também uma biopsia. O maldito médico que fez o exame cortou minha próstata sem anestesia, o que me causou muita dor. Levei os exames ao médico e ele disse que eu teria que ser operado para retirar a próstata. Creio que esse médico não gostava das perguntas que eu fazia, talvez, porque não queria respondê-las. O dia em que me consultou no hospital Militar foi grosseiro comigo. Eu estava em uma época em que tudo era difícil, muitas vezes cheguei a errar minha idade, às vezes não entendia algumas perguntas. Felizmente eu ainda estava trabalhando e não cometia enganos no trabalho. O médico marcou uma nova consulta na qual eu teria que levar o resultado do PSA. Esse médico que me prejudicou tanto disse na consulta: antes da cirurgia vou encaminhá-lo a meu colega que dará a última palavra sobre a cirurgia.Graças a Deus ele teve a consciência de me encaminhar a um excelente medico. Minha feliz jornada em busca de tratamento começou com esse encaminhamento. Na cirurgia vamos cortar parte da bexiga e você vai ficar com a urina solta. Fui procurar o médico indicado, Doutor Ailton Gomes Faion. Como é bom um médico que sabe conversar, sentir o estado emocional e responder os questionamentos do paciente. O dr. Ailton me tranquilizou e disse que além da cirurgia tinha outro tratamento, a radioterapia. Após a consulta minha vida melhorou bastante, mas as grosserias do outro médico me acompanharam. O dr. Ailton encaminhou-me ao dr. Lourival da Silveira no Hospital São Francisco. Me submeti a trinta sessões de radioterapia e fiquei com sequelas. Pouco depois de começado o tratamento comecei a sentir queimar o anos quando ia ao banheiro, era como se tivesse saindo fogo. O Dr. Lourival após as sessões de radioterapia encaminhou-me ao Hospital Felício Rocho para tratamento a base de hormôno recebendo o medicamento gratuito. Creio que o nome da médica era Maria das Graças ou Maria Aparecida. Essa doutora achou que eu não devia estar fazendo aquele tratamento sem consultar um Urologista do Hospital Felício Rocho para ter a opinião dele. Não dava mais, eu já havia tomado comprimidos de hormônio receitado pelo dr. Lourival. Os homens ao completarem 45 anos devem fazer o exame de sangue para ver o PSA, porém é muito importante que tudo seja feito com a orientação de um urologista. É necessário que as pessoas se conscientizem cada vez mais da necessidade de se prevenirem.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

SAUDE E PREVENSÃO - 02 - 21-02-2009

ACORDADO POR UM CÂNCER - Há 11 anos fui despertado com a gravidade de um câncer na próstata. Foi assim: Eu estava sentindo incomodado por um corte no ânus. Marquei uma consulta com uma proctologista e no dia marcado vesti uma cuecas amarela e fui. Esta tentativa em alertar as pessoas podem ter seu lado comigo,o sofrimento e a miséria humana podem fazer bem áqueles que precisam sorrir e o fazem achando graça na cituação de alguém, mesmo sendo uma desgraça. Como eu ia dizendo vesti a cuecas amarela e fui. Chegando ao consultório da Drª fiquei um pouco desconfiado, só haviam mulheres. Quando fui chamado disse para ela: pensei que a senhora só atendesse mulheres. - Não eu atendo qualquer um. Conversando comigo ela procurou saber sobre as cirurgias que eu já havia me submetido. Eu disse a ela: já me submeti a cirurgia de hérnia e a duas de hemorróidas. Pouco tempo após a primeira cirurgia senti que havia surgido um pequeno caroço que incomodava bastante. O médico constatou que era uma fístula e deveria ser tirada através de cirurgia. A fístula ou seja o canal causado por infecção não cicatrizou. A incisão de uma cirurgia neste local que não cicatriza é um canal condutor de secreções. Foi necessário nova cirurgia para eleminar o problema, não eliminou, surgido outra hemorróidas e o médico de uma só vez eliminou o problema retirando a fístula e a hemorroidas. O cirurgião dizia ao anestesista: - tenho que retirar com o bisturi toda a infecção para que cicatrize a cirurgia, se eu cortar um pouquinho da chamada prega acaba toda a elasticidade do ânus. Eu escutava tudo pedindo a Deus que ele não errasse. Voltando à consulta com a drª. Eliana, após ter contado sobre as cirurgias às quais me submeti, ela disse: O senhor já se submeteu ao toque? - Não doutora. - Vamos fazer? - Sim, é constrangedor tanto fazer como dizer não a uma mulher. O que mais levam os homes a se submeterem ao toque são os pedidos das esposas provando a eles que o melhor caminho é se prevenirem. Pouco depois, já com as luvas ela olhou aquela figura e agarrou a cuegas com ambas as mão e deu uma puxão arrancando-a com violência. Chegou o momento em que o homem foge e muitas vezes falece por causa dessa fuga: - relaxe, deu-me dois tapinhas nas costas e estava feito o exame. Graças a Doutora estou vivo, sim, graças a ela porque eu não iria procurar um médico para o tal exame, mesmo assim passei momentos difíceis. Certa época todos os médicos que me examinavam faziam o toque, eu já não podia ver uma pessoa de branco que já ia baixando as calças. Devo contar ainda que me submeti a outros exames, em um deles o médico sob a supervisão do enfermeiro entroduzia uma sonda no meu ânus para depois fechar a tampa do aparelho que fazia lembrar a estadia em um caixão. O pobre auxiliar do médico, enfermeiro, preocupado, dizia constantemente: o senhor está bem? está se sentindo bem? - Faltou-me a educação e respondi: Como é que posso estar bem com o médico me introduzindo essa sonda no ânus? o enfermeiro nada mais disse. Pouco depois arrependi-me de ter sido tão grosseiro com aquela pessoa zelosa que se preocupava comigo. Vejam, não contei praticamente nada do que passei, não é importante se prevenir e evitar todo o sofrimento? Ainda vou contar mais alguns.

MINHAS PRIMEIRAS LEMBRANÇAS - 20-02-09

Minha primeira lembrança é de minha mãe. A segunda e única é de meu pai. Não tenho outra recordação dele. Faleceu quando eu tinha mais ou menos 5 anos. Estávamos doentes, eu fiquei bom e o pai continuou enfermo e faleceu. Eu estava em seu colo e ele esperava a mãe sair para lavar roupas na biquinha.Ela pós a bacia com roupas na cabeça enquanto eu sentado no colo do pai olhava. Meu pai temendo que eu chorasse começou a movimentar os joelhos me embalançando. Enquanto balançava o joelho começou a conversar com Deus cantando: Creio em Deus Pai todo Poderoso Criador do céu e da terra.... A mãe com a bacia na cabeça ia se afastando. Eu olhava ela se afastando enquanto o pai continuava falando ao Pai. Aquela pureza, a imagem e o som agradam a Deus e a mim também que não chorava. Minha mãe cada vez ficava menor, pela porta que dava para rua e ficava entre nós eu olhava e nunca vou esquecer o belo horizonte como fundo além dela.Era como fotografia que após revelada o fotografo admirado olha e diz: Santo Deus! eu não fotografei tudo isso! E a mãe se afastava cada vez mais. Mais tarde, já adulto imaginei minha mãe como se estivesse em um barquinho flutuando no mar azul em direção ao fim do mundo. Misturo meu pensamento infantil com o de adulto, o horizonte é o fim do mundo, o horizonte não é o fim do mundo. Eu criança temia que o barquinho se chocasse com o horizonte, eu adulto sei que aquela visão em forma de barreira não a impediria de passar caso quisesse. A exemplo da mãe milhares de mulheres carregam suas cruzes até os últimos dias com amor e dedicação. Foi como se a barreira de minha visão a impulsionasse de volta a nós. E o pai cantava, era uma despedida, uma entrega ao criador. Em minha vida não existe lembrança tão bonita e comovente. Ele se foi, e ela também, mas estão presentes em minha vida. Um homem com o filho no colo, ajudando a mulher e se comunicando com Deus.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

SAÚDE PREVENSÃO - nº 1

Eu não sabia o que era prevenção de doenças, nunca me preocupei em saber, um dia procurei uma médica para o que eu achava que fosse e era um pequeno corte no ânus. Através dessa médica eu descobri que estava com um problema grave de saúde. Meu sofrimento e preocupações levaram-me a crer que poderia ajudar as pessoas com esclarecimentos. Agradeço a Deus por tudo que tem acontecido em minha vida, tanto assim que quero ajudar contando sobre mim e como cada um poderia se ajudar: essa promessa se deve ao fato de que ao entregar-me ao Pai entreguei-me também a seu serviço, é um meio de evangelizar. Vou falar sobre quase tudo que passei, como um clínico geral deixou de me ajudar e como as pessoas podem se ajudar até mesmo antes de procurar um médico. Podemos evitar doenças que podem nos fazer sofrer muito e falecer. Sou leigo não entendo nada de medicina, mas os tratamentos e o sofrimento me fizeram entender a importância da prevenção. Minha batalha contra a doença teve fases importantes, entreguei-me a Deus meu primeiro médico, depois acreditei nos médicos e na medicina sabendo que ambos eram e são instrumento do Pai. Estou escrevendo, não sei se alguém vai ler e entender mais a preocupação é cumprir uma promessa que fiz ao todo poderoso: Pai eu quero passar alguma coisa para as pessoas, quero ajudá-las. No próximo texto vou contar como tudo aconteceu desde o começo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

MINHA PRIMEIRA LEMBRANÇA

Eu era feliz e não sabia.
Morávamos em uma casa muito humilde, não tínhamos luz nem água e tudo era muito difícil. Certa noite estávamos dormindo, lembro-me apenas de minha mãe e eu em uma grande cama. Certa hora da noite acordei chorando muito, minha mãe maquinalmente riscou um fósforo e ascendeu a lamparina. Não se fez um clarão das luzes elétricas atuais, ficou apenas na penumbra. Aproveitando o fósforo ainda a mãe queimou um pedaço de jornal, durante muito tempo fiquei pensando que o jornal era para aquecer minha mamadeira, não era, serviu apenas para que ela a visse dentro de uma vasilha que a protegia e a tirasse para colocar em minha boca. Foi como uma magia de mãe, agarrei a mamadeira e suguei aquela chupeta enorme até acabar e depois dormi. Minha mãe já estava dormindo vencida pelo cansaço. Minha primeira lembrança de vida foi essa, com minha mãe, parece que tal acontecimento foi para registrar primeiro minha vida com aquela que deu-me a vida. Tempos depois tive minha primeira e única lembrança com meu pai, foi inesquecível pois nela minha mãe estava presente. Este acontecimento fica para ser narrado outra hora.
MINHA PRIMEIRA LEMBRANÇA

Eu era feliz e não sabia

Creio que eu deveria ter um ano ou pouco mais. Moravamos em uma pequena e acanhada casa. Não tinhamos luz elétrica, estavamos deitados em uma unica cama, eu minha mãe e não me lembro de mais ninguém. Acordei chorando e minha mãe virou-se maquinalmente na cama, riscou um fósforo e ascendeu a lamparina. O clarão não foi o suficiente para tirarmos da penumbra, ainda deitada a mãe ascendeu com a chama da lamparina um pedaço de jornal tirou de dentro de uma vasilha, provavelmente uma leiteira a minha mamadeira e a colocou em minha boca. O resto eu mesmo fiz, parei de chorar e suguei aquela chu